sexta-feira, 2 de julho de 2010

Inhotim





Durante a visita ao Inhotim, passei por todos os pavilhões disponíveis e observei quase todas as obras, uma cansativa e deliciosa caminhada que quando eu me achava pronto para qualquer outra arte, eis que surge 2 últimos pavilhões a serem visitados. Os dois mais distantes, são sem duvidas os melhores. 1º O pavilhão 'sons da terra', o mais distante e mais alto, o pavilhão possui caixas de som que reproduzem o som captado por microfones a mais de 200 metros no fundo da terra. Além disso seu formato e revestimento criam uma acústica que somente ao me posicionar no centro foi possível ouvir e ver tudo perfeitamente. 2º ao voltar do 'sons da terra' um pequeno caminho no meio da mata me levou a um pavilhão de vidro espelhado, ao entrar me deparo com um trator gigantesco, arrancando uma arvore branca , uma forma de alusão ao próprio local do museu que uma vez servira de área de ação mineradora.
A visita foi fantástica e muito construtiva para o campo da arquitetura, paisagismo e até urbanismo. La o limite entre arte e arquitetura é explorado de modo que cada pavilhão independente da suas obras é arte, os jardins são parte de um paisagismo minucioso com auxilio de uma natureza esplendorosa. Minimamente urbanizado, o local é em si um obra de arte que da aos visitantes a sensação de estar fazendo uma trilha no meio da mata(o que ocorre realmente)

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