sexta-feira, 2 de julho de 2010

Video, modelagem no sketchup

Inhotim





Durante a visita ao Inhotim, passei por todos os pavilhões disponíveis e observei quase todas as obras, uma cansativa e deliciosa caminhada que quando eu me achava pronto para qualquer outra arte, eis que surge 2 últimos pavilhões a serem visitados. Os dois mais distantes, são sem duvidas os melhores. 1º O pavilhão 'sons da terra', o mais distante e mais alto, o pavilhão possui caixas de som que reproduzem o som captado por microfones a mais de 200 metros no fundo da terra. Além disso seu formato e revestimento criam uma acústica que somente ao me posicionar no centro foi possível ouvir e ver tudo perfeitamente. 2º ao voltar do 'sons da terra' um pequeno caminho no meio da mata me levou a um pavilhão de vidro espelhado, ao entrar me deparo com um trator gigantesco, arrancando uma arvore branca , uma forma de alusão ao próprio local do museu que uma vez servira de área de ação mineradora.
A visita foi fantástica e muito construtiva para o campo da arquitetura, paisagismo e até urbanismo. La o limite entre arte e arquitetura é explorado de modo que cada pavilhão independente da suas obras é arte, os jardins são parte de um paisagismo minucioso com auxilio de uma natureza esplendorosa. Minimamente urbanizado, o local é em si um obra de arte que da aos visitantes a sensação de estar fazendo uma trilha no meio da mata(o que ocorre realmente)

RECEITAS - COMO OCUPAR UMA VAGA DE CARRO


INGREDIENTES:


(mobiliário) (churrasco)

- 2 portas dianteiras - 3kg de picanha
- 1 porta traseira - 3kg de alcatra
- 1 capô - 4kg de asa de frango
- 5 pneus - 3kg de linguiça tropeira
- 4 rodas - 9kg de carvão vegetal
- 1 volante - sal grosso
- 2 para-choques - cerveja e refrigerante a gosto
- 4 tapetes - 4 espetos
- 4 bancos de carro

MODO DE FAZER:

1) 3 pneus empilhados funcionam como um compartimento para gelo e bebidas que deve ser colocado na parte traseira do "carro".


2) Protegidos pela porta traseira estão os mantimentos.



3) Os quatro bancos são colocados em torno da mesa composta pelo capô apoiado sobre 2 pneus empilhados.



4) O volante serve de arranjo de flores (artificiais).




5) A churrasqueira? As 2 portas dianteiras são colocadas uma em frente à outra e se transformam numa excelente churrasqueira com os apoios necessários para os espetos e a distância perfeita entre a carne e o carvão, armazenado nas 4 rodas adaptadas.



6) Para-choque traseiro e dianteiro colocados nas respectivas posições.


Agora é só aproveitar o churrasco e lógico, não se esqueça de convidar os amigos...


Bom churrasco!!!


terça-feira, 29 de junho de 2010

RADAMÉS

Nossa querida sala de aula representada de uma forma técnica.


planta a 3,00m

planta a 1,10m


perspectivas


faixadas


cortes

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Disse que me disse: Drops Archigram



Mais do que um projeto arquitetônico, as ' Capsule Homes', são um projeto urbanístico, que reflete uma idéia que existe até hoje, tornar até as moradias das pessoas como algo eficiente para o trabalho, para a aglomeração e para a industrialização.
O projeto foi pensado para se encaixar de todas as formas, o mais pratico possível, assim construir uma torre inteira de cápsulas seria facial e rápido, além das cápsulas serem completamente montáveis, elas poderiam ser facilmente produzidas por indústrias, já que não seriam construídas de alvenaria.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

manuelzao numero 18

De Pirapora ao Atlântico
principais pontos:
Desperdício: cada vez mais evidente e grave em nossa sociedade, a revista manuelzao faz critica e propõe soluções para os 2 desperdícios mais comuns:comida e agua.
Recuperação: fundamental para a sustentabilidade de nossa cidade, e a recuperação de rios, córregos e nascentes, a revista, propõe o paisagismo e explicita as parcerias que tornaram real a revitalizacão da nascente do zoológico da Pampulha
Reportagem principal:
A campanha Rio São Francisco património mundial pela ONU, visa melhorias para o rio no sentido que ao ser declarado património, o turismo no rio, nas comunidades ribeirinhas e em toda a região aumentaria, trazendo maiores investimento e também uma maior preservação do rio. Assim talvez o rio possa ser salvo, bem como toda a população que dele depende, dos que fazem uso de grande parte do seu volume d'água para irrigação agrícola.

Manuelzao numero 17

Aguas de BH
esta edição da Manuelzao, com um tom de critica, denuncia o descaso com as aguas e bacias de Minas Gerais e principalmente de Belo Horizonte.
Com mais de 207 córregos e ribeirões, a maioria desconhecida, Belo Horizonte, tem quase todos seus cursos de agua, subterrâneos.
Nesta edição a principal reportagem fala sobre o convénio entre o Projecto Manuelzao e a prefeitura de Belo Horizonte, com o objectivo de criar um entendimento maior da população em relação as aguas que por aqui passam. Esta união pretende assim criar uma preocupacao ambiental nas pessoas. Assim a realização de seminários, comités locais e discussões para revitalizacão de muitos destes ribeirões, proposta central da revista Manuelzao, torna-se mais real e presente.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Disse que me Disse: STC



O projeto de 2 jovens para criação de um sistema de transporte coletivo suspenso (stcs), rendeu-lhes um premio de 4º lugar no international fórum dising (premio criado para reconhecimento das melhores propostas para soluções em diversas áreas)
O transporte utiliza energia dos ventos coletada por suas torres de sustentação, seus custos de implantação são de 1/3 da do metro, não necessita desapropriar pessoas, foi idealizado especialmente para a cidade de Belo Horizonte, levando toda a topografia e problemas urbanos em consideração. Além dessas vantagens, para a construção de cada linha é necessário apenas 1 ano, todo o material para sua implantação e manutenção pode ser provido pelas indústrias nacionais, é uma ótima solução para todos os problemas já previstos para a copa do mundo e 8 linhas já foram estudadas.
para saber mais, a reportagem completa em:



sexta-feira, 23 de abril de 2010

Trabalho Arrudas

Projeto Arrudas Contextualizado - Parte II





Agora sim, evolução

Belo Horizonte tornava-se cada vez mais caótica. Tudo piorava, mas nem todos percebiam. A cada período de chuva, centenas de regiões da capital mineira sofriam com alagamentos e deslizamentos de terra, carros entupiam as vias e os espaços públicos eram subutilizados. Algo precisava mudar, com muita urgência.
E como devia ser, mudou. Aliás, começou a mudar, pois ainda há muito que melhorar para a cidade se tornar sustentável. Ainda há quem duvide de que aquele caminho cheio de não-lugares e individualismo era um equivoco. Estes continuam vivendo no caos. Os congestionamentos acontecem com alta freqüência, mas por opção de quem prefere o carro ao transporte público.
Alguns residentes têm pouquíssimas oportunidades de perceber a evolução do município, pois insistem em vê-lo sob a mesma perspectiva de antes: de dentro do automóvel e pelas janelas dos shopping centers. Coitados: o que era um recinto seguro e agradável passou a parecer uma prisão quando comparado com os espaços externos.
Quem se locomove pelo metrô, ônibus, VLT do arrudas e outros meios de transporte público, chega mais rápido ao destino. Além disso, interagem mais com os demais habitantes. Portanto, o contato com o meio urbano é mais agradável para os cidadãoes e menos degradante para a cidade.
Como é bom ver os botes descendo o arrudas a todo momento, em qualquer dia da semana. Na hora do rush, até eles são mais rápidos que o fluxo da Avenida dos Andradas. Nos fins de semana, é uma das opções de lazer mais baratas da capital mineira, sem perder a qualidade. Domingo pela manhã é quando há o maior número de barcos descendo o rio. Desde o Barreiro até a Lagoinha, há uma intensa movimentação, pois muita gente escolhe essa alternativa para chegar à feira hippie.
O sucesso dos botes é tão grande, que muitas pessoas compraram um para si. Assim, além daquelas embarcações infláveis pertencentes à empresa que fornece o serviço, há diversos modelos diferentes, sendo que esses pagam pelo espaço ocupado no chamado “ponto do bote” e pelo transporte de retorno no VLT do Arrudas. Com isso, os botes tornaram outro atrativo para as pessoas virem até o rio. Muitos apenas assistem eles passando, pois há tantos modelos diferentes que vê-los em interação com o Arrudas é um belo passatempo.
Um rio que outrora cheirava mal e tinha péssima aparência, hoje atrai as pessoas. Além da possibilidade de navegá-lo com pequenos barcos, suas margens são bastante freqüentadas. Elas foram tratadas de modo a proporcionar para se permanecer. As pedras instaladas servem como assento, enquanto trechos gramados permitem que os indivíduos deitem e desfrutem um conforto satisfatório.
Com as áreas gramadas implantadas ao longo do trecho encaixotado, o solo voltou a ser, mesmo que parcialmente, permeável. Assim, o período de cheia é significantemente menos perigoso para quem vive próximo ao curso d’água, sendo que moradores de áreas que continuam sendo inundáveis foram transferidos para regiões seguras.
Um importante passo foi dado rumo a uma Belo Horizonte sustentável. A cura dessa região da cidade, e um exemplo pra muitas outras.





Um dia na vida do João

Domingo: dia de acordar feliz e com vontade de viver. Todo dia levanto-me às seis, mas hoje me dou o luxo de sair da cama por volta de oito horas. Tomo um banho, visto-me e como uma broa de fubá acompanhada de um pingado.
Pronto: preparado para relaxar e me divertir com a família. Andamos por 10 minutos, até o primeiro ponto do bote do Arrudas. Passo meu cartão de transporte integrado e coloco a molecada pra dentro do barco, todos com coletes salva vida. Eles abrem aquele sorriso. Eu e Aparecida, minha esposa, ficamos de olho neles, enquanto eles ficam de olho em tudo ao redor.
- Pai, pai, como era o rio quando cê tinha a minha idade?
- Era imundo, filha...Puro esgoto. Ninguém chegava perto!
- Então como você ia para a feira?
- Ia muito pouco, mas quando ia, ia de lotação.
- Era bom?
- Não, era ruim filhinha. E num tinha tanta graça. Um dia desses podemos ir de ônibus para você ver como é.
Minha filha fica calada e pensativa, mas sempre observando tudo ao redor. As crianças gostam de descer o rio de bote. Sempre que as levo ao centro da cidade, e tenho certo tempo de folga, o meio de transporte é o bote.
- Paiê, depois da feira, vamos para aquele lugar do rio com a margem bonita?
- Hoje num dá meu filho, temos a festinha do teu primo.
Um silêncio conformado e uma expressão de descontentamento. Ele sabe que tudo tem sua hora, e que hoje não dá. Compreendo que eles gostem tanto de ir ao Santa Tereza, onde as margens do Arrudas tornaram-se um belo complexo de lazer e ócio para o povo da capital e visitantes. Na praça que ocupa o que antigamente era uma avenida, as crianças brincam, adultos caminham e jogam xadrez e baralho. Há quadras de peteca e futsal, cesta de basquete e churrasqueiras públicas. Na margem do rio, além dos pontos do bote, há locais tranqüilos e seguros para quem procura um ambiente sossegado para leitura, namoro, estudo, reflexão...Lá, todos acham seus lugares.
Mês passado, decidimos ir conhecer o local com alguns familiares. Sabíamos da boa infra-estrutura, mas não imaginávamos que funciona tão bem. A meninada se divertiu a beça jogando basquete, brincando de queimada, pega-pega e rouba-bandeira. Os adultos, se não estavam na churrasqueira, faziam caminhada ou conversavam na beira do Arrudas. Um programa maravilhoso, que pretendo repetir muitas vezes.
Vejo o terminal rodoviário se aproximando. Chega a hora de desembarcar e rumar à feira. Descemos no ponto do bote, enquanto algumas pessoas que esperavam, embarcaram. Enquanto subimos a escada, reparo em um rapaz subindo a rampa de cadeiras de rodas. Sempre me perguntei do por quê de uma rampa e uma escada, e fico feliz de obter a resposta por observar as duas sendo utilizadas simultaneamente.
Chegamos no nível da rua e nos deparamos com dezenas de ciclistas, skatistas e patinadores circulando pela ciclovia. Na rua, poucos carros, sendo que todos param quando há faixa de pedestres. Com esse clima de gentileza urbana prevalecendo, caminhamos até a Afonso Pena.
Compramos o que fomos buscar e também alguns agrados baratinhos para os guris. Em seguida, voltamos à estação lagoinha, de onde partiríamos rumo ao terminal de integração com o Expresso Arrudas, uma espécie de bonde suspenso, o qual nos leva de volta ao Barreiro.
No caminho, paramos por um instante na passarela que liga a estação de metrô á rodoviária para observar os barcos que desciam o rio. Além dos infláveis, os quais fazem parte da rede de transporte público, podia-se ver diversos outros tipos. De madeira, de metal, e diversos outros materiais. Muitos transeuntes paravam para assisti-los por um tempinho.
Voltamos para casa e fomos à festinha de meu sobrinho, morador de uma rua próxima. Às seis da tarde chegamos em casa novamente. Assisto TV até nove horas. Deito-me e começo a pensar na semana seguinte. Cinco dias de trabalho pesado, e dois de descanso e lazer. Pelo menos, tenho para onde ir nos dias de folga sem precisar gastar quase todo o meu salário.

sábado, 10 de abril de 2010

Arrudas contextualizado

O Rio Arrudas é negativamente expressivo para os belo-horizontinos. A poluição causa mal cheiro, o concreto que constitui o caixote o qual o aprisiona gera poluição visual e as vias ao seu redor o encurralam, mostrando a predominância do carro em relação ao homem e do ambiente construído em detrimento do natural.



Como a realidade é oposta à desejável, precisamos pensar em maneiras de reverter essa situação, ou pelo menos gerar mais harmonia entre o cidadão e o meio urbano, sem ignorar a presença do rio. Para tanto, é necessário intervir no espaço de modo a tentar dar vida e sentido a ele.


Nesse contexto, uma mudança indispensável é a aproximação das pessoas com o rio. Com esse objetivo, a pista de caminhada existente seria ampliada e aprimorada, sendo uma das pistas da avenida poderia ser transformada em uma grande praça, acompanhando o curso d’água. O leque de atividades possíveis seria muito maior que simplesmente a função atual do local, que é a passagem de veículos.




Nesse espaço, haveria, além do que se vê em muitas outras praças (bancos, árvores, comércio ambulante...), escadas para se acessar a margem do rio propriamente dita. É importante observar que a margem não seria igual à existente. A área cimentada daria lugar a elementos os quais transmitem uma sensação mais natural aos passantes em relação ao rio, mesmo que haja muita urbanização ao redor, ou seja, o Arrudas seria contextualizado na cidade, e não descartado dela. Ainda mais além, ele teria que ser revitalizado em si, pois de nada adiantariam todas as intervenções se ele fosse sujo.


Apesar de tal revalorização desse elemento para Belo Horizonte, um problema surgiria: a avenida não comportaria mais a frota que circulava por ela. A solução é criar alternativas de locomoção para quem depende do automóvel. Uma proposta possível é a instalação de uma ciclovia e uma linha de VLT. Além de conviver com o rio de maneira menos degradante, elas poderiam até ser um fator de atração do povo para próximo do Arrudas.









Como seriam o VLT e a ciclovia




A ciclovia e a linha do VLT fariam parte de um mesmo traçado, o qual seguiria sobre o rio tangenciando suas curvas. Assim, tanto o acesso de ciclistas quanto o dos passageiros ocorreria nessas mini estações.
Quanto à estrutura do traçado, A ciclovia funcionaria como uma camada intermediária, enquanto abaixo dela o VLT se deslocaria suspenso na estrutura, percorrendo o mesmo sentido que a correnteza. Nas estações finais, ele se encaixaria em trilhos no solo, ao mesmo tempo que se desvincularia daqueles que o suspendiam. Um elevador o levaria para uma linha superior ao restante do conjunto, onde o veículo leve sob trilho funcionaria do jeito convencional.






O Veículo





Com a dimensão de um bonde convencional, o veículo receberia detalhes destacando a presença do rio Arrudas. Sua parte posterior teria o design de um barco, e suas laterais levariam detalhes para ajudar a provocar nas pessoas a percepção da presença da água e sua importância.
Outra característica peculiar da espécie de VLT proposta é o piso do corredor feito de material transparente. Quando o deslocamento for realizado abaixo da ciclovia, os passageiros poderão apreciar uma vista única do rio. Porém, quando o veículo transitar sob o trilho, essa vista deveria ser bloqueada, pois não provocaria o efeito desejado. Um sistema constituído de um conjunto de faixas metálicas sanfonadas seria uma solução. Assim, quando o veículo estivesse suspenso, estaria aberta, e no caso contrário, fechada.





segunda-feira, 5 de abril de 2010

Disse que me Disse:Urbanismo


Grandes metrópoles, este é o tema da reportagem do Fantástico desta semana.
São Paulo, Istambul e todas as demais metrópoles do mundo sofrem do mesmo mal, o transito.
Quem, morador de grandes cidades, nunca ficou preso em um engarrafamento?
Para alguns isso é quase uma regra. Planejamos nosso dia com intervalos de meia hora ou mais para podermos chegar em locais que se caminhasse-mos até eles, chegaríamos em menos tempo.
Como estudante de urbanismo, morador de metrópole e usuário de transporte público, não posso deixar de pensar que soluções como as de Istambul, (criar um canal subterrâneo que possibilita a transição de mais de 1,5 milhão de pessoas por dia), deveriam ser pensadas em todo o mundo. O transporte público, eficaz e confortável sem sombra de duvidas é a melhor opção para o fim do transito pesado.
Trazendo este problema para Belo Horizonte e refletindo sobre todas as medidas até hoje tomadas neste sentido, me pergunto se seria interessante para governadores, prefeitos, senadores, toda a indústria automotiva e petrolífera do Brasil, que obras e investimentos em transporte público fossem adotados. Não acho certo que o mundo se desenvolva e nos fiquemos para trás.



(site da globo com reportagem do fantastico): acessado em 05/04/10 as 13:50

domingo, 28 de março de 2010

Garimpo

Belo Horizonte,foi construída para ser a capital política/adminstrativa de Minas e pode ser considerada uma antiga utopia, por ser a primeira cidade planejada do país. O plano-piloto previa uma área urbana (dentro da Contorno), uma área suburbana em volta e uma área rural que abasteceria a cidade. A previsão é de que a cidade cresceria a partir do centro em direção às áreas de fora da contorno.

Aconteceu o inverso, os próprios operários começaram a formar aglomerados, a inauguração foi precipitada e o custos dos terrenos dentro da contorno eram muito altos.
A cidade então cresceu de fora pra dentro e num ritmo não previsto pelo planejamento urbano da capital.

A capital chegou ao status de metrópole, mas ainda assim se mantém bastante arborizada em alguns pontos e possui diversos espaços de fuga do estresse urbano, como praças e parques que se tornam lugares topofílicos.




Belo Horizonte segue a Isotopia de qualquer cidade outra cidade grande, apresentando uma homogeneidade de cores e construções, uma grande massa contruída, verticalizada e um trânsito pesado.

Como em qualquer cidade, BH possui espaços neutros, de passagem que não são apropriados pela população e que são vistos como não-lugares, embora tenham uma característica histórica e cultural em sua arquitetura.



capital mineira ainda é marcada por uma grande desigualdade e por espaços bem Heterotopicos, como os aglomerados e até mesmo o Mercado Central.



Cabe ao arquiteto urbanista perceber as características de cada lugar e assim criar projetos e intervenções que contribuam para melhoria da qualidade de vida da população.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Rios do mundo, rio douro (cidade do porto)





O rio Douro interage plenamente com a cidade do Porto, em Portugal. A proximidade entre o homem e o curso d’água é perceptível em diversos trechos. Essa relação se expressa de várias maneiras, de acordo com a atividade exercida.

Há pescadores, os quais literalmente vivem do rio e convivem com ele de uma forma mais intensa. Passam horas de seus dias extraindo pescados que são tanto fonte de renda quanto de alimentação.

Por se tratar de uma bela paisagem, o Douro atrai investimentos financeiros que visam a exploração comercial do local. De restaurantes a cruzeiros, há múltiplas opções de se conhecer o rio de perspectivas diferentes. Muito além disso, ele consiste uma opção grátis de lazer.

Ao longo da margem, percebe-se a presença de calçadões. Muitos ciclistas e pedestres fazem uso desse espaço. Existem também praças. Ambientes bem arborizados juntos à presença natural de água tornam-se agradáveis para passeios.

Até mesmo locais onde vias asfaltadas ficam lado a lado com o rio, é comum observar-se trechos pedregosos, aparentemente naturais, determinando o espaço de cada elemento.

Portanto, o projeto da Orla visou respeitar o Douro como algo importante ao município de Porto. Por mais que ela seja urbanizada, o rio não é ignorado. Pelo contrário, ele participa fortemente na criação do cenário urbano.

quinta-feira, 25 de março de 2010